Novo lançamento do Star+, Tic-Tac: A Maternidade do Mal é um filme de terror, com alguns elementos de ficção científica que traz uma abordagem interessante dentro de um projeto simples.

Protagonizado por Dianna Agron como a personagem Ella, a história conta a busca dela que parte em um ensaio clínico, visando o conserto de seu relógio biológico após a pressão de seus amigos e familiares por não ter filhos, tendo em vista que está próxima de 40 anos de vida. 

Inicialmente, o longa demora alguns minutos para nos apresentar à trama principal, e tenta estabelecer Ella e seu marido Aidan (Jay Ali) como um casal feliz. Apresentando algumas amigas, além de seu pai, o roteiro estabelece bem a pressão que a personagem sofre por não querer ser mãe, mesmo não sofrendo isso dentro de casa, já que seu marido compreende sua decisão, pelo menos aparentemente. 


Após Ella decidir buscar o ensaio clínico, o filme abraça o terror e suspense, que até então não havia aparecido. A partir de um determinado momento, a protagonista começa a ter algumas visões, mudando totalmente a paleta de cores e o tom do longa. Porém, o mistério funciona melhor, já que pouco entendemos sobre o procedimento que a personagem está fazendo, não sabemos se é algo positivo para ela, ou se ela está passando por algum tipo de experimento. 

Dirigido por Alexis Jacknow, além da mudança de tom na segunda metade, a diretora tem boas ideias na hora de mostrar as visões de Ella, gerando alguns sustos, principalmente na figura da mulher alta que a personagem vê. Outro ponto positivo da direção é saber o momento para mostrar algumas revelações importantes para a trama, deixando o filme não ser algo previsível e surpreendendo o espectador. 

Tic-Tac: A Maternidade do Mal é um interessante projeto de terror que conquista por contar uma história diferente dos padrões do gênero, mesmo que não seja um filme tão memorável assim.

Nota: 6,5

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