Nestes últimos dias, talvez pela proximidade com o dia das mães e com todo o apelo popular de Jennifer Lopez, o novo filme da Netflix “A Mãe” tem feito bastante sucesso no streaming, conseguindo uma grande audiência, liderando a lista de mais assistidos do serviço.
Após descobrir que está grávida, uma assassina profissional precisa deixar sua filha com um agente do FBI para sua segurança. Após descobrir que perigosos inimigos de seu passado estão soltos, ela tenta salvar sua filha, mesmo que a garota não saiba que ela é sua mãe.
Protagonizado por Jennifer Lopez, o longa não poupa cenas de ação e belas paisagens ao fundo. Porém, nem tudo isso funciona aqui. Com uma conveniência bem elevada, diversos momentos no filme exigem muita descrença do público, já que mesmo em uma obra de ficção, fogem demasiadamente da realidade. Diversos momentos de pessoas errando tiros a queima roupa, ou de veículos sendo ligados em questão de segundos são muito comuns aqui.
Com a direção de Niki Caro (Mulan), conhecida por trazer visuais chamativos em seus filmes, aqui não é diferente. Com belas paisagens na neve, ou planos mais abertos, a diretora consegue trazer um bom apelo visual, mesmo com seus erros de continuidade e sentido dentro das cenas de ação. Mas é importante destacar que mesmo com essa qualidade, mesmo assim o longa ainda não consegue se transformar em um bom apelo para explicar esse sucesso que o projeto vem tendo.
Além de Jennifer Lopez, no elenco tem nomes como Gael Garcia Bernal e Joseph Fiennes, que interpretam os vilões do filme. O primeiro tem uma participação legal, mas pequena. Já o segundo é um personagem recorrente, que ganha um destaque maior no final.
A Mãe é um filme que encontra seu sucesso dentro da Netflix por não exigir nada do público, trazendo cenas de ação dentro de visuais bonitos, mas pena que isso não consegue salvar o filme de suas conveniências e de sua história pouco original.
Nota: 4
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