O novo episódio de The Last of Us abre um ótimo dilema de pertencimento e as dores de Ellie com suas cicatrizes do passado.

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Este crítico que vos fala, não jogou o homônimo de mesmo nome por inteiro, apenas partes do game na casa de parentes próximos a muito tempo, e a experiência era surreal e cativante, e que me fez correr atrás para saber mais desse universo incrível. Com a série não tem sido diferente, a cada episódio é abordado alguma coisa significativa para a narrativa, tanto emocional quanto crua e real que nos põem a bordo de uma caminhada pela esperança de encontrar uma cura para a humanidade através de uma garotinha imune, será que o novo episódio, que aborda uma passagem distinta da história principal do game, pode ser considerada uma dos melhores episódios da série?

A série continua onde Ellie (Bella Ramsey) parou, com Joel (Pedro Pascal) gravemente ferido, pedindo e praticamente implorando para Ellie o deixar para a morte e seguir com os planos anteriores. Mas Ellie se lembra da lição que o próprio Joel a ensinou, que nunca se deve deixar um amigo para trás, mesmo que tudo ao seu redor diz do contrário, e o episódio nos teleporta para flashbacks de meses antes dela conhecer Joel e Tess (Anna Torv) mostrando que a menina já tinha o instinto da amizade em seu coração.

Já começando com inúmeras analogias da amizade de Joel com Ellie e com sua antiga relação com Riley (Storm Reid), mostrando uma história simples de duas jovens com pensamentos que rumam para um caminho igual, porém, de lados opostos, com Riley confrontando o dilema ditatorial da FEDRA e Ellie questionando os fins que justificam os meios dos Vaga-Lumes, isso nunca deixando de abalar amizade das duas.


O episódio aborda um background rebelde da garota, uma menina que não quer seguir os padrões impostos naquela zona que estava em Boston, mostrando o lado de querer ser livre, justificando até mesmo algumas ações da garota enquanto viajava com Joel pelo país, onde era ensinada e conhecia, mesmo acompanhada por um homem "rude" e bruto, coisas que provavelmente não iria conhecer em seu dormitório.

Riley para Ellie, poderia servir até mesmo com inspiração, já conhecida por reputação briguenta observado no inicio do episódio, uma fugitiva e agora uma Vaga-Lume, é naquele mundo de Ellie, uma senhora rebelde, que faz o que quiser com os destroços do passado, um Shopping, onde caminhamos para ver suas maravilhas simples e que a direção do episódio com a adição da alegria estonteante das garotas com uma simples escada rolante é impactante.

Aliás, que baita introdução da Riley, assim como na DLC, é uma personagem que já agrada com sua personalidade incrível, que fazendo dupla com Bella Ramsey, fez um episódio que não progrediu tanto a história como deveria, além de um final com um corte brusco do que aconteceu depois da tragédia contada com as duas, que parte coração, mas mesmo assim, muitos ficaram de cara com o que aconteceu depois (meio óbvio).


Aliás, esse episódio faz uso de uma trilha sonora belíssima acompanhada de músicas que contextualizam o ambiente, que falam perfeitamente com o que o episódio fala para nós, prato cheio para os nostálgicos de plantão.

Conclusão: pode ter certeza absoluta que esse é um dos meus episódios favoritos, a série até o momento mostrou uma progressão incrível com passar de sua narrativa, do passado de Ellie com uma interpretação perfeita de ambas meninas, com iluminação e cenários impecáveis, estamos chegando a reta final da série, e mal posso esperar, pelo próximo episódio. Nota: 8,5

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