Incrivelmente, em meio a um período onde as produções da Marvel parecem balançar muito em relação a sua qualidade (Porém, sendo mais para baixo do que para cima), She-Hulk, de forma no mínimo interessante, consegue não enganar e manter bem a consistência de sua proposta, mesmo não querendo dizer algo muito bom, pois sua qualidade até aqui resumiu-se em algo bem medíocre.

Na mais nova semana de Jen Walters (Tatiana Maslany) como a Mulher-Hulk, os dois novos problemas que ela enfrenta são tentar achar um parceiro na versão do Tinder da série, e em seu trabalho, precisa atender aos pedidos de Wong (Benedict Wong), que rapidamente reaparece na série, quando um mágico charlatão, que havia estudado um curto período de tempo no Khamar-Taj, começa a usar seus poderes para benefício dos shows.

A parte sobre a advocacia consegue ser um acerto e tanto, exatamente por ser extremamente criativa,e em seu conceito, bem pensada, onde vemos Jen tendo um pouco de dificuldades tendo de lidar com restrições de magia, coisa que obviamente não constam na lei de magia, mesmo que isso seja resolvido de forma muito fácil

Já sobre a parte dos relacionamentos de Jen, não há nada de muito interessante, principalmente por ser muito previsível sobre o que irá acontecer, então é rapidamente possível telegrafar cada passo do episódio, o que, mesmo em seu pouco tempo o torna um pouco arrastado de assistir, pois por um lado tem um plot criativo, mas por outro apresenta uma parte chata.

Isso também reflete um pouco no humor, que depende muito da presença de Wong, que é quem tem ou realiza as melhores cenas, onde ter Benedict parece sempre ser um bom sinal, porém isso escancara um problema onde She-Hulk parece se escorar muito em outros elementos, fora da própria série, para tentar manter interessante.

Falar sobre o CGI que a série apresenta é continuar a chover no molhado. mesmo num episódio que já necessita mais desse artifício, devido aos pequenos espasmos de magia que vemos durante a duração do episódio, ele continua a mesma coisa de que já assistiu todos os outros 3 episódios.

Ao final de seu quarto episódio, She-Hulk até que, em alguns momentos apresenta ideias legais, mas não consegue se sustentar por si só, e deixa muito a desejar.

NOTA: 5,5

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