Episódio novo de Mulher-Hulk nos leva mais para o lado humanizado da personagem e explora seus receios quanto a sua recente crise de identidade em uma divertida reflexão em grupo.

🚨🚨AVISO DE POSSÍVEIS SPOILERS🚨🚨

A série da Mulher-Hulk mediante a tudo que já passou até o momento, já podemos classificá-la como a série mais independente e conectada de todo o universo marvel, e não é um conectada do tipo que está conectada a alguma produção futuro ou coisa parecida do MCU (até onde estamos vendo) mas conectada ao universo da Marvel, e hoje prova isso que falo, que ela não é apenas um sitcom, mas um sitcom de super-heróis bem pontuado. é tão bom ver finalmente - não julgando os métodos das séries anteriores que eram de escopo bem maior para seus próprios fins - ver uma série da Marvel Studios não tendo pressa de apresentar algo em seus episódios a cada momento e dando margem para a boa e velha situação semanal sem claro esquecer que está sim sendo construído algo as sombras que a protagonista ainda não sabe, e sobre este último parágrafo, realmente tem algo obscuro vindo nos episódios futuros.

Jennifer (Tatiana Maslany) vive dias felizes ao lado do seu novo partidão aparentemente gente boa Josh (Trevor Salter) com seus dias sendo verdadeiramente mais felizes, mas depois de uma situação que deixa qualquer mulher de cabelos em pé ocorrer e ter que se preocupar em verificar como está Emil Blonsky (Tim Roth) em sua condicional no seu mais novo retiro para vilões em recuperação.

É aqui que vemos os medos reais da personagem sendo revelados pela primeira vez e desabafando sobre como sua vida sempre foi tão mundana e sem nada especial até receber o sangue do primo, Jennifer anteriormente mostrava mais segurança quando estava transformada, aqui é a mesma situação, mas novamente se tornando preocupante já que um pequeno desvio de atenção acarreta em um gatilho emocional ao lado de uma carência por alguém que estava definitivamente lhe dando a devida atenção pelo que era ela e não o que ela pode fazer ou ser. Confesso, que não saberia me aprofundar mais nesse assunto já que é algo mais íntimo a uma mulher, mas esse drama da personagem é bem movimentada e dá uma margem maior de sua personalidade mais carrancuda embora passiva dos episódios passados, o monólogo no retiro em que ela fala sobre essa sua crise por uma identidade, se não sabe se é a heroína verdona ou a advogada franzina mostra a dicotomia psicológica dela mediante ao que estava sendo seus dias com um cara que ela realmente estava gostando de ficar.

Claro que, para a personagem esse drama é bem mais sentido que para alguns espectadores, já que não tivemos tempo de nos relacionar com esse romance de praticamente minutos da personagem, mas o objetivo da série é de fato, mostrar o que ela sente, nós, apenas estamos acompanhando.

A história de hoje, na minha visão, teve os momentos mais engraçados de toda a série até agora, e não falo em nome do fanboyismo que tenho com o show, é que de fato foi, revigorante ver um humor tão bem feito e escrito nesse episódio, em episódio inteiro nesse retiro do “Abomaste” cheio de vilões de linha D para baixo foi bem sacada, Porco-Espinho, El Aguila, Homem-Touro são umas figuras! Junto do misterioso Saraceno (que se diz ser vampiro para todos aqui, embora seu personagem não seja um vampiro, o que me faz pensar que eles juntaram Saracen e o Barão Sangue em um personagem só) sério, tente ver toda a sequência deles tentando convencer o Porco-Espinho tirar sua máscara para se revelar ali até o ato, duvido não dar no mínimo, uma risadinha de lado. E voltando ao que falo, é desse tipo de conexão da Marvel que falo, é legal finalmente ver personagens tão estranhos e diversos sendo apresentados sem uma apresentação solo de outro personagem explicando como e o por que, apenas que existem mesmo, que falam seus codinomes ao invés de seus nomes, e agora estão tendo uma redenção num retiro cheio deles, com diálogos maravilhosos entre eles, principalmente dos aparentemente amigos Homem-Touro e El Aguila.

Embora no mesmo local esteja um membro da Gangue da Demolição que como lembrado na quebra da quarta parede desse episódio, tentou tirar o sangue da personagem para um misterioso “chefe” em ascensão, o fato do episódio em momento nenhum ter dado ao personagem nenhum indício que errou de fato já que de todos ali motivando a Jennifer, ele foi o que mais persistiu em apagar o número de Josh e esquecer que ele existe basicamente, fora não ter revelado (ou não ter dado tempo, mas suspeito) para a mesma sobre o por que tentou roubar o sangue dela, isso não me convence, e estar no retiro do Emil
deixa ainda mais nebuloso.


Não esquecendo de relatar a boa direção desse episódio, com bons enquadramentos de câmeras e movimentos no início do episódio, e um CGI bom e não tão excessivo aqui - sinceramente, já era para todos estarem acostumados já - e claro, dessa vez tenho que falar que os figurinistas fizeram um bom trabalho no pessoal do retiro. Conclusão: Outro excelente episódio, consistente e divertido e um tanto emocional, sabe aquele delicioso pudim de leite caseiro que você ou algum familiar seu faz em sua casa e quando dá a primeira mordida é como se fosse uma explosão de gostosura, é esse o efeito de Mulher-Hulk para mim, a cada episódio é um pudim mais caseiro que o outro, definitivamente espero que a série continue mantendo sua essência sem se perder nesse caminho, e já estamos na reta final da série, com apenas mais dois episódios futuros, o que será que nos aguardar semana que vem, acho que dessa vez, o pessoal vai ficar aliviado com a surpresa que os espera. Nota: 9,0

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