Com uma grande reviravolta, o quarto episódio eleva o nível de um jeito fantástico rumo a grande culminação do defensor de Khonshu.


  🚨🚨ALERTA DE SPOILERS!!🚨🚨

Estamos em seu quarto episódio da série que está sendo até o momento uma das mais malucas e estranhas da leva de séries da Marvel no Disney+, e esse episódio se mostrou uma evolução gloriosa para o andamento de sua história até então muito bem contada e dirigida.

Após o fim do episódio anterior deixar Marc/Steven e Layla em uma situação precária com a “morte” de Khonshu, neste episódio vamos novamente adentro dessa vez não a pirâmides, mas a cavernas perigosas para tentar acabarem de vez com os planos do doentio fanático Arthur Harrow, que mais uma vez sempre parece esta um passo a frente dos protagonistas.

Esse episódio dirigido com maestria pelos diretores Aaron Moorhead e Justin Benson, nos leva de uma aventura de Caçadores da Arca Perdida, para dessa vez um clima de investigação, arqueologia e aquele toque de terror para deixar as coisas ainda mais interessantes, elementos esses que ditaram praticamente todo o capítulo de uma forma que eu sempre esperei ver em uma potencial apresentação do personagem, não só o urbano e combate ao crime que sempre esperamos desse tipo de personagem, mas algo como estamos vendo, note que o episódio sequer mostrou o Cavaleiro ou o Senhor da Lua, mas eu fiquei tão envolvido com o passar dos minutos que sequer notei a falta do personagem, o que mais dizer?



É evidente que o episódio flui de maneira correta dando um espaçamento para cenas verdadeiramente boas aqui, entre as cenas divertidas e diálogos ótimos entre Steven e Layla, vamos direto a cena de suspense com direito a umas tripinhas sendo cortadas aqui e ali, sem ser explícito, mas que te deixa desconfortável. A cena da Tumba é brilhante e seu desenrolar bem orquestrado, onde logo após todo o sufoco da personagem contra o misterioso ser, Harrow já vem com suas manipulações, onde logo em seguida temos um plot eficiente na construção do relacionamento dos personagens e criando, pelo menos para mim, ainda mais humanidade a eles, pois mostra que não são unidimensionais (e também, mostra que talvez seja a primeira vez que temos indícios de um certo, arqui-inimigo do personagem aqui?).

A segunda coisa que mais me surpreendeu, além de uma boa direção, é o final, é aqui que temos mais uma reviravolta digna do personagem, e que agora para aqueles que não chamam a série de Cavaleiro da Lua é hora de impor esse nome. e toda a sequência para esse final é muito boa, quase que como se fossemos junto do personagem, a um purgatório no seu fundo do consciente, o que vai deixar muitas perguntas para todos com esse final, afinal, é real? é mais uma alucinação? é forjada? muitas perguntas.


Outro ponto a elogiar, e que deixo claro, a série oscila entre um orçamento de milhões, para algo barato, pois uma das reclamações do público é o CGI mais que perceptível nos episódios anteriores como os chacais mostrados, o que é verídico, mas digo que aqui, que praticamente não mostrou quase nada de CGI, é um dos pontos onde parece que o dinheiro foi bem gasto, pq estão bem boas aqui. Junto de uma produção cuidadosa com os cenários belos mostrados, onde não temos um egito estereotipado e que parece que parou no tempo como várias produções fazem, mais do que ótimo.



Conclusão: Eu fui surpreendido senhoras e senhores, pois esse facilmente foi o ponto de virada mais forte que já teve do personagem desde o primeiro episódio, foi crucial para sermos levados a essa psíquica do personagem que se mostra mais pertubado, com 40 minutos de pura harmonia visual e ótimas atuações, principalmente de May Calamawy e Oscar Isaac, este é o episódio que vai fazer o publico pedir por mais, e agora sobrou mais dois ultimos, o que será que vai acontecer agora? o que for feito, talvez irá redefinir por completo o personagem.


Nota: 10 🤩

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem