Depois de bastante tempo de espera, finalmente em 2021 a jornada de Daniel Craig (Entre Facas e Segredos) chegou em seu último capítulo: 007 - Sem Tempo Para Morrer. Após vários adiamentos devido a pandemia, diversas notícias de que o filme teria sérios problemas com o lançamento nos cinemas, no dia 30 de setembro o longa chegou.

Logo após James Bond deixar o MI6, ele recebe um convite de seu velho amigo Felix (Jeffrey Wright) e descobre que vai precisar colocar as coisas em ordem mais uma vez. 

Depois de dirigir Skyfall e Spectre, Sam Mendes não volta para o encerramento e abre espaço para Cary Joji Fukunaga (Beasts of No Nation), que não consegue chegar ao nível do filme de 2012, o melhor da era Craig, mas entrega uma direção satisfatória e um filme grandioso. 

Continuando da parte onde Spectre parou, Bond vivia tranquilamente com Madeleine (Léa Seydoux), quando sofre um atentado, e precisa voltar a ativa, quando descobre a existência de um novo vilão: Safin (Rami Malek). 

Após ganhar seu primeiro Oscar por Bohemian Rhapsody, Rami Malek participou de diversos projetos interessantes, incluindo esse aqui. É certo que os vilões de 007 não são conhecidos por seu desenvolvimento, mas é praticamente um consenso que o favorito dessa “nova” franquia é o Silva (Javier Bardem), de Skyfall. Mas infelizmente o personagem aqui não consegue se destacar, apesar da ligação forte com o passado de Madeleine. 

Daniel Craig foi um ótimo James Bond, isso é inegável. Mesmo com diversas críticas quando o ator foi escalado, e conforme os filmes saiam, cada vez mais ele se firmava. Talvez em Spectre, fica perceptível que ele teve um pouco cansaço com o personagem, mas neste novo filme, ele se esforça para fazer jus a toda sua trajetória. 

Em termos de grandiosidade, este exemplar se solidifica como um dos maiores da franquia. O ato final é repleto de ação e momentos bem interessantes. Mesmo o vilão de Rami Malek deixando um pouco a desejar, ele consegue oferecer perigo ao protagonista. Além desse aspecto, ainda temos personagens como M (Ralph Fiennes), Paloma (Ana de Armas) e Nomi (Lashana Lynch), todos funcionando muito bem. 

Mesmo não sendo o melhor filme dessa nova franquia, 007 - Sem Tempo Para Morrer é competente e deixa uma ótima despedida para Daniel Craig, que foi um ótimo James Bond.

Nota: 8


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