M. Night Shyamalan traz aos cinemas mais um filme completamente angustiante e tenso, Tempo é assim, como a maioria dos filmes da cabeça desse diretor que parece montar um quebra cabeça que faltam peças para concluir, consegue te prender em nos primeiros atos do filme, mas sem trazer uma reviravolta como de costume e deixando pontas soltas e entregando seu maior mistério nos trailers.


No seu primeiro ato a trama te prende e deixa curioso por diversas vezes sem saber o que esperar, um grupo de família após chegar num resort muito receptivo é instruído pela sua hospedagem a visitar uma praia escondida que os deixam lá no intuito de buscá-los ai fim da tarde, chegando lá encontram um famoso rapper isolado e só.

  Neste início uma reviravolta mantém todos apreensivos e sem conseguir contato externo, momentos tensos gerados por membros das outras famílias começam a assustar todos que ali estão e com a chegada de mais um casal.


 A partir daí o filme começa a te prender bem e no seu ápice do segundo ato te deixa querendo saber o que acontece exatamente naquela praia e por que, e pouco a pouco mais angustiante fica sem esperanças de resolução.


Na conclusão do seu terceiro ato temos revelações interessantes, mas não nos aprofunda no seu grande mistério, assim entregando uma resolução simplista e sem grandes reviravoltas como de costume Shyamalan nos entrega.


O caso de amor e ódio com o diretor já é de praxe de todos que o acompanham, temos grandes filmes, assim como temos grandes fiascos, porém em resumo de sua última obra:

Tempo te prende, e te faz querer mais, mas não entrega uma boa conclusão.

O filme é estrelado por Gael García Bernal (Amores Brutos), Vicky Krieps (Trama Fantasma), Rufus Sewell (Cidade das Sombras), Alex Wolff (Hereditário) e Abbey Lee (Demônio de Neon).

Tempo é baseado em uma HQ chamada "Castelo de areia", de Pierre Oscar Lévy e Frederik Peeters.



 Nota: 5,5


 

 

 


 

     

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