Filme de terror/suspense foi lançado na época em que sua protagonista Jennifer Lawrence estava em uma ascensão meteórica em sua carreira, fazendo grandes filmes em uma grande sequência. Será que este exemplar foi mais um acerto da jovem atriz?
Elissa e sua mãe Sarah(Elizabeth Shue) se mudam para uma pequena cidade nos Estados Unidos, onde no final da rua, houve um assassinato brutal envolvendo uma família, sobrando apenas o filho.
Como qualquer filme de terror, a gente precisa que a protagonista seja extremamente curiosa, e claro que muito corajosa, já que o roteiro precisa disso. Um jovem muito reservado, Ryan(Max Thieriot) se aproxima de Elissa, sendo uma das poucas pessoas que dão uma chance de conhecer o jovem. Ryan não tem amigos, e sofre uma grande rejeição do pessoal da sua idade da cidade.
Como não darei spoiler da trama, adianto que o filme tem um plot twist bem previsível, apesar de uma premissa interessante. No momento da revelação desse plot, todo mundo já devia saber, o faz o filme perder totalmente seu “fator surpresa”. Além desse problema, talvez alguns personagens melhores trabalhados poderiam ajudar a melhorar um pouco a produção, mas isso não acontece também. O destaque acaba ficando pela dupla principal mesmo.
Jennifer Lawrence tem muito potencial, nos momentos que o roteiro lhe dá alguns momentos interessantes, ela competentemente entrega uma boa atuação. O lado negativo fica por conta de sua desnecessária sexualização. O diretor Mark Tonderai filma procura toda hora dar um zoom desnecessário em partes do corpo da atriz. Max Thieriot também tem bons momentos aqui, já que o roteiro entrega mais substâncias a seus personagem. O grande problema é que essas substâncias são poucos inspiradas, e totalmente previsíveis.
A Última Casa da Rua não é original, tem um plot bem genérico e desperdiça uma premissa bacana, alguns sustos e bons atores.
Nota: 3,5
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