Aviso: Talvez contenha spoilers
Ontem, 22 de setembro de 2020, foi o aniversário de 10 anos de Earth's Mightiest Heroes, e que tal “comemorar” com uma crítica especial.
Os Vingadores, antes dos anos 2010, podem ser considerados como não tão conhecidos como os X-Men e o Quarteto Fantástico. Esse desenho foi uma das primeiras portas de entrada para o universo dos Vingadores, que seria mais expandida em 2012 com o lançamento de “Os Vingadores”, pela Marvel Studios”.
EMH parece a adaptação que mais leva a sério a equipe dos Vingadores (Levando em conta que não vi United They Stand), e por isso consegue ser a melhor, em seus ótimos 26 episódios.
Já falando sobre a história do desenho, temos uma coisa que é muito presente durante esses 26 episódios, que são os minis-arcos, dentro de toda a série. Se formos pegar, só temos uns 2 episódios, que podem se dizer que não se “conectam” aos outros, não contando episódios que começam o arco, mas só fecham ele depois. Isso ajuda muito na construção dos Vingadores como equipe para o enfrentamento dos vários vilões da temporada.
Falando neles, esse arcos também ajudam na construção das ameaças dos vilões contra os Vingadores, vilões esses que acho que podem ser considerados suas melhores versões fora dos quadrinhos. Personagens como Barão Zemo, com sua rivalidade com o Capitão América e sua liderança dos Mestres do Terror, ou o Ultron, que completa o arco do Homem Formiga. E ainda sobre os vilões, gostei da diversidade de vilões pelos episódios, principalmente o uso de vilões pouco conhecidos, como Laser Vivo e Dínamo Escarlate, ou do Magnum, que queria ter muito visto mais dele, até sua redenção como um herói.
Puxando da citação do Homem-Formiga, acho ele o destaque da série, e a melhor versão do Hank que eu já vi. Ele como um pacifista, tentando conciliar no que ele acredita com a luta diária dos Vingadores com os diversos vilões. E o pico do personagem se dá no final da série, com o arco do Ultron.
Mas sobre os personagens, acho que o ponto mais fraco deles é o Pantera Negra, e não por não gostar dele na série, mas acho que como personagem, no individual, dentre todos os 8 Vingadores, ele é o mais abaixo, e tirando o episódio de sua introdução, ele não tem nada muito relevante durante a série. Também acho que o Hulk poderia ser melhor aproveitado, principalmente a relação dele com o Banner, que quase não aparece na série.
Em secundários, não temos uma gama de personagens que aparecem muito. No máximo a Maria Hill e o Nick Fury, para a SHIELD, a presença de Jane Foster em alguns episódios, dos Asgardianos, principalmente no arco final, e da Viúva Negra, que queria que tivesse aparecido mais, por ter gostado muito dela.
E em participações especiais temos personagens bem legais aparecendo pelo desenho, como o Capitão Marvel e a Carol Danvers e “459”, a Harpia em “Widow’s Sting” e até a aparição do Quarteto Fantástico em “The Man Who Stole Tomorrow, entre outro. Isso abriria várias possibilidades futuras na segunda temporada.
Sobre essas possibilidades futuras, os cliffhangers, e as diversas referências dentro da série acabam deixando várias portas abertas para adaptações de sagas e aparições de personagens para a segunda temporada, o que pode deixar algum gosto de “quero mais” no espectador.
No geral, acho que posso reforçar que essa série é uma, ou a, melhor adaptação dos Vingadores, com vilões ótimos, mas sim, contém alguns errinhos com alguns personagens, mas acho que não apaga a maioria dos méritos da série.
Nota: 9,6
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