A continuação do filme de 2014 é boa, mas exagera muito no uso de piadas.
Sinopse: Os Guardiões precisam lutar para manter sua recém descoberta família unida, enquanto descobrem os mistérios sobre o verdadeiro pai de Peter Quill (Chris Pratt).
No começo do filme, os Guardiões são encarregados de proteger as baterias dos Soberanos, raça galáctica liderada por Ayesha (Elizabeth Debicki). Porém, Rocket (Bradley Cooper) rouba algumas baterias e a raça vai atrás do grupo de heróis. Eles são salvos por um homem desconhecido, mas logo depois deles cair em um planeta próximo, somos apresentados à Ego (Kurt Russell), que diz ser pai de Quilk. A reviravolta envolvendo Ego é um dos melhores momentos do filme, quando consegue ganhar a confiança de Quill, ele revelar o seu plano de dominar a galáxia e que não conseguiria fazer isso sozinho, por isso precisava da ajuda de um ser com o mesmo nível de poder de um celestial igual ele e começou a criar relações e ter filhos em vários planetas, muitos falharam e foram mortos, porém Quill tinha o poder que ele precisava, mas ao descobrir que seu pai implantou o tumor que matou sua mãe, ele se recusar à ajudar. Eu diria que por causa disso, Ego é um dos melhores vilões do MCU.
Nessa sequência alguns personagens que não tiveram tanto destaque no filme anterior tem mais desenvolvimento. Como Yondu (Michael Rooker), um saqueador que roubou Quill quando criança para entregar ao seu pai, mas como já sabemos ele acabou não entregando, aqui vemos que ele desobedeceu o código dos saqueadores, por isso não é mais respeitado entre eles e depois ele também não é respeitado pela sua própria tropa, ao se tornar prisioneiro deles, o personagem tem um bom arco na história, e sabemos o motivo dele não ter entregue Quill para Ego no fim. Outra personagem de destaque foi Nebulosa (Karen Gillian), irmã de Gamora (Zoe Saldana), que sentia um tremendo ódio pela irmã, mas vemos que ela não sentia tanta raiva assim por Gamora e sim pelo seu pai Thanos, que fazia brigas entre as filhas e como Nebulosa acabava perdendo todas às vezes, acabou tendo as partes de seu corpo arrancadas, por isso ela jura vingança ao Titã Louco.
Tem uma história legal, mas se perde muito nas piadas desnecessárias do filme. Aqui temos um Drax (Dave Bautista) mais bobo, cheio de piadas, a maioria delas é sobre a aparência da personagem Mantis (Pom Klementieff), e só poucas delas funcionam mesmo. A trilha sonora desse filme é muito boa, e aposta em músicas desconhecidas e também tem uma boa fotografia, que é colorida e cartunesca em vários momentos.
O filme está recheado de cenas pós-créditos, tendo no total cinco. Mas a que realmente pode trazer consequências para o MCU, é a cena onde Ayesha está na frente de um casulo, ela diz que ele será o mais bonito e forte da raça, e que terá poder suficiente para derrotar os Guardiões, logo ela dá um nome a ele, Adam, dando à entender que naquele casulo está presente Adam Warlock, um dos personagens mais poderosos dos quadrinhos da Marvel.
"Guardiões da Galáxia Vol. 2", é um filme divertido e emocionante, com bom desenvolvimento de alguns personagens, e tem um ótimo vilão, mas o seu grande erro é o excesso de piadas desnecessárias.
Nota: 7,8
Publicado por: Doug.
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