Quase 2 anos após a estreia da primeira temporada, o derivado de “The Walking Dead” retorna maior e melhor, mesmo que ainda tome algumas decisões questionáveis.
Depois de um primeiro ano com problemas, a série tinha que corrigir esses erros, e avançar em sua narrativa. Felizmente, isso ocorre bem, com a série conseguindo se sobressair, e não é pouco, em relação ao que foi contado lá em 2023.
Negan é o personagem que mais ganha destaque, e apesar de receber muitas críticas com os materiais de divulgação, a “volta” dele ao seu antigo modo de ser é bem desenvolvido, e faz sentido diante de tudo que é contado. Trazer novamente seu taco de beisebol e sua jaqueta de couro não era algo que eu particularmente gostaria de rever, mas felizmente esse desenvolvimento foi bem feito, e esse seu retorno fez sentido.
Na reta final, um grande confronto era esperado devido a diversos acontecimentos anteriores, e embora essa batalha aconteça, não é exatamente com a intensidade que era prometido. O último episódio fecha bem os arcos apresentados nos 8 episódios, mas pode gerar uma certa frustração.
Além do destaque já citado de Negan, Maggie também funciona bem aqui, e melhor do que foi na primeira temporada. Com o foco na relação dela e de seu filho, esse que é o único elemento que a deixa vulnerável, a personagem se desenvolve bem. Uma adição no elenco que vale destaque é o Bruegel, interpretado por Kim Coates, que embora apareça menos do que aparentava, também está bem.
O segundo ano de “The Walking Dead: Dead City” acerta por corrigir erros apresentados na primeira temporada, e eleva o nível mostrado anteriormente.
Nota: 8,0
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