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Estreando recentemente no catálogo da Netflix, mais precisamente no dia 17 de novembro, 1899 chegou cercado de expectativas: a série tem os mesmos criadores de ‘Dark’, Jantje Friese e Baran Bo Odar, e sua premissa envolve uma série de mistérios.

Buscando novas oportunidades e dias melhores, diversas pessoas de várias nacionalidades embarcam no Kerberos em direção a Nova Iorque. Porém, quando o navio se depara com um outro que estava desaparecido, o Prometheus, muita coisa começa a mudar.

Através de 8 episódios, 1899 se sustenta pelos diversos mistérios que envolvem quase todo o elenco principal, e pelo motivo maior que acaba ligando todos esses personagens, os acontecimentos dos dois navios. É curioso como, assim como em Dark, as dúvidas vão surgindo desde o início, mas as respostas são dadas lentamente. Diferente de outras séries e filmes, a maioria das respostas são dadas, o que é um fato muito positivo para o público, mas ainda diversas pontas ficam soltas para uma futura temporada. 

Inicialmente, o filme segue dois personagens principais: o capitão do Kerberos, Eyk (Andreas Pietschmann) e a tripulante Maura Franklin (Emily Beecham). Praticamente todos os mistérios iniciais são mostrados sob o ponto de vida de um dos dois, é só com o andar da trama que outros personagens também vão ganhando destaque.


Diversos atores de várias nacionalidades ganham destaque no decorrer dos 8 episódios da série. O espanhol Ángel (Miguel Bernardeau), o português Ramiro (José Pimentão), a chinesa Ling Yi (Isabella Wei), a francesa Clémence (Mathilde Ollivier), o polonês Olek (Maciej Mucial), o camaronês Jérome (Yann Gael), entre outros. É importante destacar que todos esses personagens tem seus momentos de destaque, mesmo dentro de um elenco bem grande.

Por mais que as comparações com Dark sejam injustas com essa nova série, visto que o programa alemão já teve seu início, meio e final, é inevitável que elas não aconteçam. No show iniciado em 2017, a trama envolvia sumiço de pessoas e voltas no tempo, e aqui o mistério consegue ser ainda mais mirabolante, embora não tão interessante quanto. Sem entrar muito na área dos spoilers, a complexidade consiste em acontecimentos repetidos e seus personagens estarem dentro de um “loop infinito”. 

A direção de Baran Bo Odar é ótima! Mesmo dentro de um navio bem grande, o cenário se passa em corredores apertados, passando sempre uma sensação angustiante, e em alguns momentos até claustrofóbicos. Os figurinos também são excelentes, não nos deixando esquecer que a história se passa no final dos anos de 1890. Talvez se tivéssemos uma direção mais fraca, tanto seus personagens quanto seus mistérios não funcionariam, e a obra cairia totalmente no esquecimento. 

1899 traz novamente mistérios para bagunçar a cabeça do público, e funciona pela sua direção e bom elenco, e ainda deixa pontas soltas para uma segunda temporada. 

Nota: 8

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