O quinto episódio de Mulher-Hulk diverte novamente com o cotidiano da personagem e nos dá margem para os futuros nêmesis da Gigante Esmeralda

🚨🚨POSSÍVEIS SPOILERS🚨🚨

A série Mulher-Hulk já foi concebida em volta de polêmicas, primeiro, como estaria a personagem, seria CGI ou uma mulher fitness musculosa pintada de verde? vai substituir o Bruce Banner como Hulk no MCU? Como vai ficar o CGI dela? então é algo inevitável é que a série iria desagradar algumas pessoas, por que seu estilo é mais incomum do que o pessoal fã do gênero normalmente acompanha, quem segue seus quadrinhos, já por ali é algo mais próprio, é uma sitcom de imagens paradas, são piadas e situações específicas, mas será que compreendem isso, bem, nunca dá para se adivinhar um gosto né? Mas até o momento, será que o seriado, na visão peculiar deste escritor que fala está seguindo a boa cartilha dos quadrinhos como inspiração? Jennifer Walters (Tatiana Maslany) é convidada para ser dama de honra de casamento da sua velha amiga Lulu (Patti Harrison) com Jen prometendo ser normal ao invés de Mulher-Hulk para não chamar tanta atenção dos convidados, o que acaba sendo frustrado pela aparição surpresa de Titânia (Jameela Jamil) que vai fazer de tudo para se provar superior a Mulher-Hulk, enquanto isso ocorre um caso de diversos divórcios não consentidos ocorre nos escritório de advocacia com Mallory Book (Renée Elise Goldsberry) e Nikki Ramos (Ginger Gonzaga) cuidam desse processo.

Se no episódio anterior tratou de acompanhar um processo pela reivindicação do nome Mulher-Hulk para Jennifer e trabalhou mais casualmente seu processo de aceitação como a verdona, aqui isso novamente é falado bem diretamente, já que agora a personagem se sente mais à vontade em ser Mulher-Hulk em algumas ocasiões do que anteriormente estaria, afinal ela gosta da popularidade e de certa forma se sente bem na pele transformada, mesmo não esboçando isso de alguma forma, a trama do casamento é bem comum, nada de tão especial nessa parte mas traz uma dinâmica tão bacana de ver que a personagem está de alguma forma aproveitando seu tempo fora do serviço e relaxando um pouco, mesmo que isso seja atrapalhado pela sua rivalidade com Titânia que consegue boas doses de diversão com a atriz Jameela Jamil mostrando uma personalidade esnobe porém insegura em relação a sua rival, ambas estão com conflitos internos semelhantes, e isso é mais ressaltado na resolução da luta entre as duas, só espero que este não tenha sido o final da trama da personagem Titânia, seria bem abrupto e não mostraria a que propósito teria vindo.

Já na trama que teve as cenas mais engraçadas do episódio foram no caso do Senhor Imortal (David Pasquesi) com suas ex esposas (e marido) graças a sua condição de ser imortal, fingindo morte a cada casamento e consequentemente se casando novamente e fazendo o mesmo esquema, e a introdução desse personagem de uma forma um tanto diferente foi bem inesperada sua abordagem, já que nos quadrinhos ele fez parte de algumas formações bem famosas, mas aqui, com uma interpretação cafajeste engaja dissima de Pasquesi dando momentos bem constrangedores naquele momento, e falo isso de forma positiva, e a bem sucedida parceria da Mallory com Nikki é bem legal de ver por serem personalidades bem opostas mas com interesses bem comuns, gosto dessa atenção que elas vem recebendo, espero ver mais dessa dinâmica com o passar dos episódios, a conferir.

Mas vou dizer: estamos na metade do episódio, creio que está claro que Mulher-Hulk não é o tipo de série de televisão “evento” que muitos gostariam de ter aqui, o show é uma comédia legal de meia hora, não adianta reclamar de enchimentos em episódios para esse tipo de show e nem que não movem o enredo para frente, é uma narrativa independente, entendo que pode ser frustrante ao não chegar no material padrão de super-herói (sequências de ação, o grande vilão) mas para mim, creio que o programa até agora está apresentando coisas boas sim, embora mantenha alguns clichês. Falando dos aspectos técnicos da série tem se mantido o padrão de sempre, mas aqui o CGI está boa semelhante por exemplo ao episódio 4 que teve até agora a melhor demonstração nessa área, e ainda não manteve uma qualidade tão boa com suas cenas de ação que até agora as melhores foram justamente a dois episódios passados.
Conclusão: Um ótimo episódio, com seus erros e acertos, a série vem mantendo o padrão de sempre entregando mais desse mundo fantasioso e vasto do MCU, e neste episódio nos é revelado que de fato alguém está vigiando a Jennifer de alguma forma, não sabemos quem, mas esse mistério que está se formando presumo eu que vai reverberar futuramente em algo maior no MCU, mas posso estar errado, afinal o show tem se mostrado até agora imprevisível, sendo essa uma de suas qualidades mais constantes até agora.

Nota: 8,5 😄

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem