Aviso: A crítica a seguir contém SPOILERS do episódio 5 de The Boys
As consequências das ações tomadas no últimos episódios da série passam a afetar o grupo de forma mais drástica neste capítulo, já que alguns estão virando aquilo que juraram destruir. Uma situação de impasse onde os dois lados tem seu ponto coerente. Sendo a discordância mais proeminente entre o "Bruto" e o "Leitinho"; e entre Hughie e a Luz Estrela.
Devido todos estes impactos, a decisão de manter a Kimiko viva, apesar da gravidade dos seus ferimentos e da perda de seus poderes, que poderia ser considerada covarde por alguns críticos mais chatos, não chega a ser um defeito, já que contribui com um novo arco narrativo que se inicia e da sentido a tudo que já havia sido construído da personagem.
E enquanto Kimiko e o Francês estreitam suas relações, Hughie e Luz estrelas tem altos e baixos durante todo episódio, que em alguns momentos soam meio abruptos e contraditórios.
Já o Bruto passa a dar sinais de um viciado. Sente a ânsia por possuir mais Composto V, pois este satisfaz sua indignação e sede oculta por poder, em um mundo onde os super reinam e fazem o que desejam. A virada de seu personagem é a mais discrepante ao longo dessa temporada, “aliando-se” momentaneamente com o Capitão Pátria, aquele quem juro destruir; tornando-se ainda mais rude com todos, até mesmo com Ryan, ao qual tratava como filho; usando compostos para adquirir poderes e culmina com a relação sexual com uma super.
Mas apesar do desesperanço episódio anterior, a série reanima os ânimos, dando a entender de que o raio emitido pelo Soldier Boy, possívelmente, acaba com os poderes de um super. Porém isso se trata apenas de uma especulação ao qual pode haver outra explicação no futuro.
Um episódio quase perfeito, que explora temas previamente apresentados, criando novos conflitos e mais situações difíceis para se resolverem.
Nota: 9,5
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