Um artigo do The New York Times trouxe uma nova polêmica para a recente decisão da Warner de lançar todos os seus filmes de 2021 no streaming e cinemas simultaneamente. A questão agora refere-se às compensações financeiras para os envolvidos que tiveram seus contratos "quebrados". Aparentemente, houve uma negociação de valores para que Patty Jenkins, Gal Gadot e os produtores de 'Mulher-Maravilha 1984' aprovassem o lançamento do filme no HBO Max. Jenkins e Gadot receberam um bônus de US$ 10 milhões cada para concordar com a decisão, porém parece que nem todos os artistas das produções envolvidas tiveram o mesmo tratamento.
Representantes de famosos como Margot Robbie, Angelina Jolie, Denzel Washington e Keanu Reeves (atores quem tem contratos com futuros lançamentos) reclamaram que seus clientes não obtiveram o mesmo bônus e souberam dos planos do estúdio quase na hora do anúncio oficial. Esse "silêncio" foi explicado pelo NY Times como uma forma de evitar vazamentos antes da hora, porém foi interpretado como um sinal de má fé pelas agências dos artistas.
Cada ator, diretor, roteirista e membros da equipe dos longas negociam seus contratos com os estúdios e especificam cláusulas bem específicas quanto aos ganhos com a produção. Pelo fato da Warner estar adotando um modelo "híbrido" de distribuição, isso pede uma renegociação dos valores já que os contratos firmados eram para exibição exclusiva nos cinemas e não para streaming.
Postar um comentário