Sétimo filme de Tarantino consegue ser um dos melhores do diretor e tem ótimos personagens.

Sinopse: No sul dos Estados Unidos, o ex-escravo Django faz uma aliança inesperada com o caçador de recompensas Schultz para caçar criminosos e resgatar sua esposa de um fazendeiro que força seus escravos a participarem de competições mortais.

Começando a falar sobre a história, ela pode parecer um pouco clichê, como aquela típica história da busca atrás da donzela, mas eu digo que não é, o Tarantino inovou na história e conseguiu implementar perfeitamente o seu estilo, assim fazendo a história fica mais formidável a cada acontecimento, além disso ele faz bom uso de algumas coisas, como os flashbacks, que são estabelecidos na trama para mostrar a vida de escravo que Django vivia e o relacionamento com sua esposa. Eu diria que o Oscar de Melhor Roteiro Original para esse filme foi muito merecido.

O protagonista Django interpretado por Jamie Foxx é esperto e a única coisa que ele quer é encontrar sua esposa, interpretada pela belíssima Kerry Washington, a motivação para ele ir atrás dela é bem elaborada e tem um sentido significativo, fazendo você se importa com isso. E quem ajuda Django nessa busca é o caçador de recompensas alemão Schultz, interpretado pelo grande ator Christoph Waltz, que inclusive ganhou a sua segunda estatueta de melhor ator coadjuvante por esse filme e foi realmente merecido, Christoph faz um personagem carismático e apresenta um ótimo sotaque alemão. E o que falar do fazendeiro Calvin Candie interpretado pelo Leonardo DiCaprio, foi interessante ver o ator fazendo o antagonista de uma história, a atuação de DiCaprio chega a ser uma das suas melhores, o personagem dele rouba a cena e acaba rendendo momentos icônicos, além disso foi ótimo ver ele contracenando com o Samuel L. Jackson, que faz Stephen, o escravo racista e invejoso de Calvin.

Outros aspectos positivos são a trilha sonora, que assim como nos outros filme do Tarantino, ela é bem composta  e cada música combina perfeitamente com a cena em que ela é encaixada, e a mixagem e edição do som são bem feitos, assim como o estilo da fotografia, que dar destaque para algumas cores, o vermelho principalmente, além disso o filme também tem um belo figurino.

Com esse filme, Tarantino mostrou que manda bem em contar histórias no velho oeste, ele escreveu um ótimo roteiro, em que trabalha bem os seus personagens, além de ter um elenco com grandes nomes e uma trilha sonora épica.

Nota: 10

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