Continuando nossa saga dos piratas da Disney, temos aqui uma sequência que não era exatamente necessária: O primeiro filme termina de uma maneira “fechada”, com início, meio e final. Mas devido ao sucesso inesperado da produção, a Disney resolveu expandir essa história nos trazendo uma sequência que vem diretamente do passado do protagonista.
Will Turner e Elizabeth Swann estão prestes a se casar, quando são presos por ajudarem na fuga de Jack Sparrow, e paralelamente a isso, o lendário capitão do Holandês Voador, Davy Jones(Bill Nighy) procura Jack para cobrar uma dívida antiga.
A escolha do estúdio em trazer essa sequência explorando um pouco do passado de Jack é certeira, já que no filme anterior vimos que ele já passou por diversas aventuras anteriormente. E aqui o vilão não está para brincadeira, visualmente assustador. Davy Jones é uma ótima adição a franquia, e em todas as vezes que ele aparece nos dá uma agonia. Das novas caras do elenco, os principais nomes são Stellan Skarsgård como Bill Turner, o pai de Will, e Tom Hollander, como Lorde Beckett, o presidente da companhia das Índias Orientais.
Das caras nem tão novas que retornam aqui, todos continuam muito bem, mas é incrível como esses dois filmes caem muito quando se afastam um pouco do protagonismo de Johnny Depp(enquanto ainda funcionava). O capitão Jack Sparrow é a alma do filme, que embora seja um pouco inferior ao antecessor, ainda continua com um nível alto de qualidade.
O baú da morte acerta em explorar o passado dessa rica história, acerta em trazer novos rostos e elementos para a franquia, mas peca um pouco no desenrolar da trama, o filme poderia ser mais curto e nos dar mais alguns minutos de Jack Sparrow, mas continua bom e tem um grande final que abre imensas possibilidades para sua sequência.

Nota: 7

Publicado por: Bruce.

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